Na década de 1930, quando os coronéis reinavam como deuses implacáveis sobre o sertão castigado pela seca, o destino de Joaninha é selado na noite em que sua família é brutalmente assassinada por ordem do poderoso Coronel Aristides. Das cinzas de sua casa incendiada, nasce Joana Justina — uma mulher que empunha o rifle com a mesma precisão com que carrega o peso da vingança.
Ao lado de Zé Sereno, líder carismático do temido bando da Lua Vermelha, Justina encontra não apenas aliados na luta contra a opressão, mas também um amor que desabrocha como flor de mandacaru em terra árida — improvável, resistente e profundamente enraizada.
Este romance não é somente uma história sobre o cangaço — é um retrato pungente da condição humana, onde amor e ódio se entrelaçam para formar o tecido complexo da existência. Embarque nesta jornada arrebatadora pelo sertão brasileiro e descubra por que alguns escolhem morrer de pé em vez de viver de joelhos.

Trata-se de uma narrativa ambientada no Sertão brasileiro. O título evoca os dois elementos centrais que moldam a vida na região: a seca, representando as condições ambientais extremas e a luta pela sobrevivência contra a escassez, e o sangue, simbolizando a violência e a injustiça social que marcam o cotidiano.